Em 1969, nascia uma poltrona que ultrapassaria os limites entre arte, política e mobiliário. Inspirada na forma feminina, ela apresentava curvas generosas e acolhimento, mas também carregava uma crítica social poderosa. Seu corpo escultural vinha acompanhado por um pufe preso por um cordão — metáfora do aprisionamento feminino ao longo da história. Como definiu seu criador: “a peça representa a imagem de uma mulher com uma bola presa ao pé, uma prisioneira voluntária”..
Criada como parte de uma série numerada de peças experimentais, a poltrona ocupou seu espaço com imponência. Das sete obras, foi aquela que rompeu barreiras, despertou emoções e ganhou o mundo.
Hoje, é lembrada não apenas como parte de um conjunto, mas como protagonista de uma nova forma de expressar com design.
Desde seu lançamento, a poltrona dividiu opiniões. Para alguns, era um símbolo forte de crítica à opressão feminina; para outros, uma peça carregada de sensualidade e estigma.
O que é certo é que ela provocou debate — e esse sempre foi o objetivo.
Criada para fazer pensar, e não para agradar, ela carrega em si o espírito do design com propósito: aquele que desperta emoção, reflexão e conversa.
Com o passar dos anos, o impacto da peça foi se expandindo. De provocação inicial à consagração mundial, ela foi se firmando como uma obra-prima do design moderno.
Presente em museus, exposições e coleções ao redor do mundo, sua forma inconfundível ultrapassou gerações e modismos, tornando-se símbolo de identidade, liberdade e sofisticação.
Após ter sua produção interrompida nos anos 70, a peça ressurgiu com força nos anos 2000, reeditada com materiais atualizados e novas paletas de cores — sem jamais abrir mão de sua essência.
Desde então, voltou ao centro das atenções: marcou presença em projetos de alto padrão, capas de revistas de design, editoriais de moda e exposições de arte contemporânea ao redor do mundo.
Mais de 50 anos depois, essa peça que nasceu para provocar, hoje continua despertando emoções — agora reinterpretada com alma brasileira.
Na Femminile, nos inspiramos na essência da criação original, mas também colocamos nossa identidade em cada curva.
Produzimos artesanalmente no Brasil uma releitura fiel em forma e espírito, com conforto absoluto, acabamento premium e um olhar contemporâneo.
Antes de se tornar marca, a Femminile foi história.
Tudo começou em 2010, numa varanda modesta, com ferramentas simples e vontade de fazer bem feito. Trabalhávamos com algo aparentemente comum — restaurar móveis estofados —, mas que exigia tempo, paciência e alma. Cada peça que passava por nossas mãos era tratada como única, como se trouxesse consigo o direito de recomeçar. Porque pra gente, conforto e estética caminham lado a lado.
Ali, sem que a gente soubesse, nascia a semente de algo maior.
Durante anos, fomos crescendo com base no que sabíamos fazer de melhor: ouvir o cliente, colocar a mão na espuma, alinhar cada costura e entregar algo que fosse mais do que um produto.
A Modelar Casa, nossa empresa de origem, foi ganhando força nos bastidores dos marketplaces. Cabeceiras, estofados sob medida, soluções modulares — tudo nascia com intenção. Mas ainda faltava algo que traduzisse nossa essência de forma autoral.
Foi em 2020 que tudo mudou. Um cliente nos procurou com um pedido inesperado:
“Vocês conseguem reproduzir a poltrona UP5?”
Topamos o desafio — sem saber que, naquele momento, uma nova história estava começando. O primeiro protótipo foi feito com o que tínhamos: madeira, espuma e coragem. Não era só uma réplica. Era uma peça com alma, feita pelas mãos de quem carrega intenção em cada detalhe.
Foi ali que entendemos: Não era só sobre atender um pedido. Era sobre revelar o que já existia dentro da gente: a vontade de criar algo único."
O desafio virou paixão. A paixão virou projeto. E o projeto virou marca.
Assim nasceu a Femminile, uma marca feita para dar voz a peças que falam por si. Que emocionam antes de convencer. Que acolhem antes de vender.
Mais do que uma releitura, a Femminile nasceu para expressar tudo o que somos:
Hoje, cada peça da Femminile é feita no Brasil, com produção artesanal e matéria-prima selecionada.
Não fabricamos apenas poltronas — recontamos histórias, revivemos símbolos e ressignificamos o tempo.
E ainda estamos só começando.